Uso de “vidro” é proposto para frear derretimento no Ártico

Leslie Field, engenheiro de Stanford, tem uma ideia para que catástrofes envolvendo o aumento do nível do mar proveniente do desgelo das calotas polares aconteça, utilizando métodos envolvendo a groengenharia – intervenção humana deliberada e em grande escala no sistema climático da Terra. Ele defende espalhar dióxido de silício modificado, presente na areia em sua forma original, por todo o Ártico. A abordagem criaria uma proteção extra sobre o gelo, refletindo raios solares com mais intensidade e concedendo mais tempo para recuperação de seu ciclo. Dessa forma, um fabricante usou a matéria-prima e transformou-a em bolinhas minúsculas e brilhantes, medindo cerca de 65 micrômetros de diâmetro – sendo mais finas que o cabelo humano e grandes demais para serem inaladas. De acordo com testes feito por Leslie e sua equipe durante as últimas décadas em diferentes lagos e lagoas no Canadá e EUA, o gelo jovem ficou 20% mais reflexivo – percentagem suficiente para atrasar o derretimento do material.