Paciente recebe aplicação de primeira vacina contra câncer
A empresa de tecnologia alemã BioNTech, além de ser responsável pela produção da vacina Pfizer em combate ao vírus da Covid-19, uma das principais no mercado, está investindo ativamente na batalha contra o câncer. Nesta semana, o laboratório começou a testar a BNT111, vacina experimental contra um tipo de câncer de pele na fase 2. Segundo dados clínicos anteriores, o experimento é seguro o suficiente para que continue em testes sem prejudicar os voluntários. O objetivo da pesquisa atualmente é verificar o quão eficaz a vacina é no combate à doença, agindo em conjunto com o medicamento Libtayo, dos laboratórios Regeneron e Sanofi.
O ensaio do teste foi revisado e aprovado por autoridades regulatórias de vários países da União Europeia, como Espanha, Itália, Polônia e Reino Unido. Os Estados Unidos também autorizaram. Da mesma forma que a vacina do COVID-19, o teste funciona adotando a tecnologia do RNA mensageiro para ensinar o organismo a se defender do câncer.
A vacina contra o câncer, se aprovada, se diferencia das demais porque enquanto as vacinas em vigor agem de forma preventiva, introduzindo ao organismo uma versão enfraquecida de um vírus, para que este construa defesas, a versão contra o câncer será aplicada apenas em pacientes já possuidores da doença. No caso específico deste estudo, em pessoas com melanoma em estágio III ou IV.
