Deserto da Arábia Saudita ganhará ambiente com obras contemporâneas em 2026

Dialogando com a paisagem da região, repleta de penhascos de arenito, cânions e topografia dramática, a cidade de AlUla, localizada a 1.100 quilômetros de Riad, capital da Arábia Saudita, ganhará o Wadi AlFann, um vale de 65 quilômetros quadrados onde obras de arte contemporânea serão instaladas de maneira permanente na paisagem desértica. 

Foto: Divulgação/James Turrell/Courtesy of the Royal Commission for AlUla

A cidade tem sido um destino em ascensão por conta do isolamento no meio do deserto, além da presença de hotéis luxuosos e paisagens espetaculares. Lá está o Maraya, estrutura de 26 metros formada por mais de 9 mil painéis espelhados, e o Our Habitas AlUla, hotel com 96 villas espalhadas por um vale que possui piscina de borda infinita altamente fotogênica. Há ainda o centro antigo de AlUla, um labirinto de mais de 900 casas de tijolos de barro desenvolvidas a partir do século 12.

Foto: Divulgação/James Turrell/Courtesy of the Royal Commission for AlUla

Com previsão de inauguração no fim de 2026, o Wadi AlFann, o “Vale das Artes”, conversa com a “Visão Saudita 2030”, uma série de projetos gigantes do país para diversificar a economia. De início, cinco artistas foram anunciados para introduzir obras no vale, todas em larga escala e específicas para o local. São eles: James Turrell, dos Estados Unidos; Manal AlDowayan, da Arábia Saudita; Agnes Denes, da Hungria; Michael Heizer, dos Estados Unidos; e Ahmed Mater, da Arábia Saudita.

Foto: Divulgação/Lance Gerber