Cerca de 60% dos pacientes com câncer necessitam de radioterapia, diz OMS - Blog Ana Cláudia Thorpe
Notícias

Cerca de 60% dos pacientes com câncer necessitam de radioterapia, diz OMS

Radio-oncologista Diego Rezende, da Oncoclínicas Radioterapia, destaca a importância deste tipo de tratamento
Imagem: Divulgação

O tratamento por radioterapia é utilizado por cerca de 60% dos pacientes com câncer durante algum momento do tratamento, segundo da Organização Mundial de Saúde (OMS). O radio-oncologista da Oncoclínicas Radioterapia, Diego Rezende, alega que a radioterapia tem relevância pelos benefícios oferecidos, sendo parte integrante de muitos tratamentos curativos ou paliativos.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), um percentual significativo dos pacientes com câncer tratados com radioterapia costumam ter resultados favoráveis, podendo controlar ou curar a doença. Em casos em que não é possível obter a cura, o tratamento pode oferecer uma melhora na qualidade de vida dos pacientes, dado que as aplicações diminuem o tamanho do tumor, aliviando sintomas decorrentes do mesmo tais como sangramento, dor, falta de ar, dificuldade para se alimentar, entre outros, proporcionando assim alívio aos pacientes. 

“A radioterapia, sem dúvida nenhuma, é um dos principais tratamentos disponíveis hoje no combate ao câncer. Ela está inserida em um cenário de multidisciplinaridade o qual contempla também a cirurgia e a quimioterapia como pilares principais para que possamos alcançar a cura dos pacientes ou pelo menos proporcionar a melhor qualidade de vida possível com alívio e paliação de possíveis sintomas decorrentes do tumor”, diz Rezende.

A radioterapia utiliza radiações ionizantes (raio-x, por exemplo) para lesar o DNA das células tumorais provocando seu desaparecimento. Essas radiações não são vistas e durante a aplicação o paciente não sentirá nada. 

“É extremamente efetivo e na maioria das vezes com baixa toxicidade. Só não podemos dizer que é ‘o melhor’ tratamento, pois hoje o combate ao câncer é feito de uma forma combinada, quase nunca feito apenas por uma modalidade”, acrescentou a oncologista da Oncoclínica Recife, Sílvia Fontan.