Dia da Cachaça: Conheça as marcas de destaque em Pernambuco - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Dia da Cachaça: Conheça as marcas de destaque em Pernambuco

Foto: Reprodução/Instagram

Sexta-feira já é considerado um dia bom na semana, mas e quando nesse dia é comemorado o Dia da Cachaça? Sim, hoje, 13 de setembro, é o dia da bebida apreciada no país inteiro.

A data foi criada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) em 5 junho de 2009, durante a feira Expocachaça, em Belo Horizonte. A escolha pelo dia 13 de setembro se deu pois essa foi a data em que a bebida passou a ser oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, no ano de 1661. Essa legalização, só foi possível após a revolta popular contra a Coroa Portuguesa, que ficou conhecida como Revolta da Cachaça, que aconteceu no Rio de Janeiro. A proibição aconteceu porque havia o interesse de substituir a bebida brasileira por uma aguardente típica de Portugal. 

A partir de 2016 a bebida foi reconhecida, em todo o território nacional, como Patrimônio Histórico e Cultural do país.

A bebida genuinamente brasileira está presente em mais de 800 municípios de 26 unidades da Federação, com exceção de Roraima. São 951 produtores de cachaça e 611 de aguardante de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2019.

O levantamento ainda mostra que existem 3.648 tipos de cachaças e 1.862 tipos de aguardentes de cana registradas no ministério. A Região Sudeste aparece com a maior produção de cachaça, seguida da Região Nordeste e depois a Sul. Entre os estados, Minas Gerais se destaca como o grande produtor nacional, concentrando 421 fornecedores registrados no ministério, seguido de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Pernambuco aparece em sétimo lugar, com cerca de 34 produtores.

Foto: Reprodução/Pixabay

No Recife, algumas famílias produzem este produto, entre elas a Carvalheira, que atua no mercado desde 1995. O espaço da tradicional cachaçaria é ocupado por cerca de 2 mil barris de carvalho (considerado um dos melhores para envelhecimento de destilados) que envelhecem a repleta gama de cachaças da marca durante anos até estarem prontas para serem engarrafadas e consumidas. Os curiosos também podem fazer uma visita guiada pelo local, que termina em degustação. 

A cachaça Pitú, produzida em Vitória de Santo Antão, é líder de vendas na região Nordeste e ocupa a vice-liderança no mercado brasileiro, de acordo com a Ac Nielsen 2010. Além disso, a marca é a mais consumida na Alemanha, principal mercado consumidor da bebida fora o Brasil. Ela também recebeu os prêmios internacionais World Spirits Award 2010, realizado pela Wolfram Ortner, e medalha de ouro na premiação da revista inglesa The Drinks Business, também em 2010.

A 51, produzida em Cabo de Santo Agostinho, é exportada para aproximadamente 30 países na Europa, Ásia e América do Norte, Central e Sul e também tem diversos prêmios e certificados, como Certificado ISSO 9001 (Gestão de Qualidade) e 14001 (Gestão do Meio Ambiente).

Outras cidades do estado também tem destaque no mercado. Como a cachaça Engenho Água Doce, produzida em Vicência, conservado em alambique de cobre, descansadas em tonéis de madeira e envelhecidas em barris de carvalho francês;  a Sanhaçu, produzida em Chã Grande, é desenvolvida em alambiques de cobre e é a primeira cachaça orgânica certificada do Estado; e a Triumpho, produzida na cidade de mesmo nome, é fabricada em alambique misto, com panela de cobre e coluna de inox, além de ser a primeira Cachaça no Brasil a receber a certificação de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Normatização e Metrologia).