Museu da Casa Brasileira promoverá exposição sobre a trajetória de Bernardo Figueiredo
Dedicando-se às questões da morada brasileira pelo viés da arquitetura e design, o Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, ao longo de cinco décadas de existência, tornou-se referência nacional e internacional nessas áreas, e agora promove uma exposição que celebra a obra do designer e arquiteto Bernardo Figueiredo.
Museu da Casa Brasileira / Foto: Divulgação
Bernardo começou sua trajetória criando móveis que valorizam materiais brasileiros como o couro, o jacarandá e a palha, onde nos anos 60, período de auge do seu trabalho, criou sua própria coleção e obteve destaque pelos móveis que desenvolveu para o Palácio dos Arcos em Brasília, e por meio da mostra, tem sua linha do tempo traçada com datas e eventos importantes para os visitantes conferirem com exclusividade.
Bernardo Figueiredo / Foto: Divulgação
Com desenhos e fotos de suas criações de design de móveis e arquitetura, a mostra, que será dividida entre o hall de entrada e as três principais salas do MCB, abordará o importante nome que, assim como seus contemporâneos, refletiu sobre a materialidade, oferecendo projetos ousados que visitavam diversas frentes, sem deixar de lado a real funcionalidade de cada um deles para o seu público-alvo.
Foto: Divulgação
Uma das salas da exposição abrigará 11 peças produzidas por Bernardo nos anos 60, além de fotos de ambientações dessa época, incluindo imagens da própria residência do designer e arquiteto, juntamente com a Poltrona Carioca desmontada e aplicada em uma das paredes, mostrando exclusivamente cada uma das partes que a compõem.
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Móveis originais como a Cadeira dos Arcos e a Poltrona Rio irão estar presentes em uma sala dedicada ao Palácio do Itamaraty, que abriga o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.
Foto: Divulgação
Já a terceira sala contará com peças reeditadas pela fábrica gaúcha Schuster Móveis, onde de acordo com o diretor da empresa, Wilson Schuster, relançar os móveis de Bernardo significa manter vivo o legado e a própria história do mobiliário nacional.
Foto: Divulgação
A exposição estará disponível para os interessados a partir de 17 de julho, onde o Museu estará funcionando de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, com o uso obrigatório de máscara e seguindo todas as medidas de segurança e saúde preconizadas pela OMS.
Foto: Divulgação