Retrospectiva de Maria Martins no Masp reúne principais obras da escultora
O Museu de Artes de São Paulo (Masp) apresenta 45 obras, entre gravuras e esculturas da Maria Martins, de 1945. Com curadoria de Isabella Rjeille, a exposição reúne algumas das mais conhecidas esculturas da artista, que está para a arte tridimensional assim como a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) está para a bidimensional.
Foto: Masp
A exposição Maria Martins: Desejo Imaginante busca mostrar como Maria revolucionou a ideia de “trópicos” e negociou com diferentes imaginários projetados sobre ela enquanto mulher, artista e brasileira produzindo no exterior. Para isso, foi dividida pela curadora em cinco núcleos: Imaginários Amazônicos, Como uma Liana, Por Muito Tempo Acreditei ter Sonhado que era Livre, Duplos Impossíveis e Mitologias Pessoais.
Foto: Masp
Em cada um deles há uma obra icônica da trajetória de Maria Martins, cobrindo um período que vai dos anos 1940 até o final dos anos 1950, quando trocou a escultura pela escrita, publicando livros que vão de uma reflexão sobre a Ásia (em 1958) a um ensaio sobre Nietzsche (em 1965).
Foto: Masp