Inhotim reabre uma de suas obras mais icônicas que desperta experiências sensoriais
Considerado o maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil, e após um processo de reforma com pintura do mobiliário e das paredes, está reabrindo uma de suas obras mais icônicas.
Foto: Divulgação
Nomeada como “Desvio para o Vermelho I, II e II” (1967 – 1984), título que faz referência ao fenômeno físico que é um caso particular do Efeito Doppler, a instalação foi idealizada pelo escultor e pintor Cildo Meireles, conhecido por instigar experiências sensoriais completas.
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O trabalho está acomodado em três ambientes articulados, o primeiro deles, “Impregnação”, reunindo uma coleção de móveis, objetos e obras de arte em tons de vermelho. Esta saturação monocromática contrasta com a penumbra do segundo ambiente, “Entorno”, no qual os visitantes podem contemplar uma pequena garrafa caída no chão, cujo líquido vermelho produz uma grande mancha no espaço. Por fim, a última sala, “Desvio”, é totalmente escura, tendo seu passeio guiado pelo som da água corrente, e possuindo como ponto visível apenas uma pia deslocada por onde sai uma água vermelha.
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