O clássico anel Trinity da Cartier celebra seu centenário com adaptações para nova geração
O anel Trinity da Cartier, um ícone da joalheria com cem anos de história, está ganhando uma nova versão ao atrair a atenção da chamada geração Z. Originalmente popularizado pelo influente artista Jean Cocteau, o anel composto por três argolas entrelaçadas de ouro amarelo, branco e rosa, ganha relevância novamente, desta vez entre os jovens.
Cocteau, conhecido por suas múltiplas habilidades artísticas, adotava o anel de forma peculiar, usando-o no dedo mindinho da mão esquerda. Ele via no Trinity não apenas uma peça de joalheria, mas uma expressão de amor e diversidade, presenteando seu parceiro com uma dedicatória emocionante.
A atração dos jovens pelo Trinity reside na sua história rica e na capacidade de se adaptar aos humores contemporâneos. As três cores distintas são interpretadas como uma representação visual da diversidade e do amor em todas as suas formas.
O design do anel, concebido durante o movimento art déco pelo designer Louis Cartier, reflete equilíbrio e harmonia, simbolizando também referências cristãs e conceitos de passado, presente e futuro.
Apesar de ter sido criado em 1924, o anel Trinity permanece moderno e confortável, sendo usado por figuras icônicas ao longo dos anos, desde estrelas do cinema até membros da realeza e influenciadores contemporâneos como Kylie Jenner e Timothée Chalamet.
Seu preço elevado não é apenas uma questão de moda, mas sim um manifesto de status e pertencimento para a nova geração, que busca expressar sua identidade através de objetos simbólicos.
Para a Cartier, o Trinity representa não apenas uma peça valiosa em termos de negócios, mas também uma oportunidade de rejuvenescimento da marca, conquistando uma audiência mais jovem e conectada.
Marie-Laure Cérède, diretora criativa da Cartier, destaca a importância de atender às demandas dessa nova geração, que é mais exigente e informada sobre o luxo do que nunca.
Assim, o anel Trinity continua a sua trajetória como um símbolo de elegância, amor e diversidade, mantendo-se relevante em um mundo em constante mudança.