Pinacoteca de São Paulo explora a diversidade da Arte Brasileira em três mostras em destaque
A Pinacoteca de São Paulo está agitando o cenário cultural com duas exposições imperdíveis que exploram a diversidade da arte contemporânea brasileira. Com curadorias cuidadosas e obras impactantes, as mostras prometem envolver os visitantes em experiências sensoriais e reflexivas.
A primeira exposição, intitulada “Gervane de Paula: Como é bom viver em Mato Grosso”, marca a primeira mostra individual do renomado artista na instituição paulista. Com um recorte que abrange 40 anos de carreira, Gervane de Paula apresenta uma visão única das problemáticas sociopolíticas do Centro-Oeste brasileiro. Desde suas pinturas iniciais até obras mais recentes, como “Mapa” (2016) e “Pantera Negra” (2023), os visitantes terão a oportunidade de mergulhar na trajetória artística desse talentoso pintor, escultor e instalador. A exposição não apenas celebra a vida e obra de Gervane, mas também convida o público a refletir sobre questões urgentes que permeiam a realidade do Mato Grosso.
Enquanto isso, no Octógono da Pinacoteca, os visitantes terão a chance de explorar a instalação provocativa de José Bento, intitulada “Caminho de Guaré”. Utilizando principalmente a madeira como material principal, o artista cria um ambiente sensorial que convida o público a refletir sobre a relação entre espaço, tempo e memória. Com uma narrativa que remonta às histórias dos tropeiros que percorriam o Caminho de Guaré em direção às Minas Gerais, José Bento tece uma reflexão profunda sobre a história e a identidade do Brasil. A exposição, com curadoria de Lorraine Mendes e Jochen Volz, promete transportar os visitantes para uma jornada visual e emocional através dos ciclos de vida e das histórias que moldaram nossa paisagem.
Além dessas exposições principais, a Pinacoteca também apresenta “Topografia da Memória”, uma instalação da talentosa artista Sallisa Rosa na Pina Contemporânea. Com esculturas em cerâmica que exploram questões de memória, ancestralidade e erosão da terra, Rosa convida o público a mergulhar em uma paisagem imaginária criada a partir de suas próprias experiências e recordações. A exposição é uma oportunidade única para os visitantes explorarem as conexões entre o humano e o ambiente natural, enquanto refletem sobre o papel da memória na construção da identidade.