
Costume Institute, do Metropolitan Museum of Art, apresenta tema da exposição 2025
Examinando a importância do vestuário e do estilo para a formação das identidades negras na diáspora atlântica, a próxima mostra do Costume Institute no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, terá foco exclusivamente na moda masculina, desde a realizada em 2003.
Foto: Divulgação/Metropolitan Museum of Art
Nomeada como “Superfine: Tailoring Black Style”, a exposição é inspirada no livro de Monica Miller lançado em 2009, “Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity”, no qual ela estabelece o dandismo negro como uma construção estética e política. O dandismo é uma atenção exuberante ao vestuário. Miller disse que outra definição é “vestir-se bem e com sabedoria”. Ela descreveu o dandismo negro como “uma estratégia e uma ferramenta para repensar a identidade, para reimaginar a si mesmo em um contexto diferente. Para realmente ultrapassar os limites – especialmente durante o tempo de escravização, para realmente ultrapassar os limites sobre quem e o que é considerado humano”.
Foto: Divulgação/Metropolitan Museum of Art
A história do dandismo negro que a exposição apresenta irá “ilustrar como os negros se transformaram de escravizados e moldados como itens de luxo, adquiridos como qualquer outro símbolo de riqueza e status, em indivíduos autônomos que são criadores de tendências globais”. Desde 2020, foram adquiridas cerca de 150 peças de designers negros e indígenas, algumas das quais figuram em “Superfine”. A exposição será organizada por 12 características do dandismo negro, um princípio organizacional informado por um ensaio de Zora Neale Hurston de 1934, “As características da expressão negra”.
Foto: Divulgação/Metropolitan Museum of Art

