Museu projetado para imitar o movimento das marés é grande novidade na China - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Museu projetado para imitar o movimento das marés é grande novidade na China

Unindo arte e beleza natural, capturando a essência do contexto singular local ao utilizar arquitetura e paisagem como uma ponte para conectar harmoniosamente a natureza e a cidade, o Museu de Arte da Baía de Qiantang promete ser uma das obras mais emblemáticas da cidade histórica de Hangzhou, na China. 

Foto: Divulgação/Qiantang Bay Art Museum

Seu design fica por conta do escritório de arquitetura norueguês Snøhetta, que venceu um concurso internacional. Desenvolvido em colaboração com o Instituto de Pesquisa e Projeto Arquitetônico da Universidade de Zhejiang e o escritório global de engenharia Buro Happold, a obra monumental envolve arquitetura, paisagismo e interiores em uma área de cerca de 18 mil metros quadrados.

Foto: Divulgação/Qiantang Bay Art Museum

O rio Qiantang é o maior rio da província de Zhejiang, onde está localizada Hangzhou. Todos os anos, entre os dias 15 e 18 do mês lunar chinês, acontece a maré de Qiantang, conhecida como “a maior maré do mundo”. A onda, chamada de “Dragão de Prata”, sobe o rio Qiantang e deságua na Baía de Hangzhou, atingindo até 10 m de altura. O espetáculo anual atrai milhões de pessoas à cidade.

Foto: Divulgação/Qiantang Bay Art Museum

O conceito vencedor do Snøhetta celebra a localização estratégica do terreno, com vista tanto para a orla do rio quanto para o skyline da cidade. Além do aspecto natural das marés, o projeto remete também às “ondas” e movimentos da arte e da cultura, concebendo a instituição como uma “porta de entrada para a imaginação, onde natureza e arte convergem”. As principais salas de exposição estão localizadas no núcleo central do museu. Na parte externa, amplos espaços públicos são abertos aos visitantes às margens do rio, do canal do Eixo Central e ao redor do museu.