Ervas daninhas são usadas em fabricação de vinho e queijo

Um estudo publicado no International Journal of Scientific and Technology Research afirma ser possível produzir vinhos e queijos a partir do uso de ervas daninhas. Na pesquisa, os cientistas provaram que o extrato das folhas do picão preto acelera a degradação das proteínas – sendo possível obter compostos biologicamente ativos de forma mais econômica quando comparada às enzimas necessárias na produção de vinhos e queijos. Em experimentos, foi provado que as folhas secas da erva tem alta atividade de protease em uma solução tampão ácida, com pH 4, a 30ºC – medidas comumente usadas. Com as condições ideias determinadas para a atividade enzimática do extrato das folhas, os cientistas descobriram o uso em vários processos tecnológicos. A pesquisa precisa agora dar dois passos. O primeiro deles planeja estudar o mecanismo de encapsulamento, transporte e liberação do extrato para aumentar a eficácia dos processos de fermentação. Depois, será feito um estudo para saber qual parte da planta – raízes, caule ou flor – contém maior atividade de protease.