Tecnologia monitora bebês prematuros de forma menos invasiva
Atualmente, o monitoramento dos bebês que nascem prematuro é feito de forma muito invasiva nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), precisando às vezes inserção de cateteres nas veias. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores americanos, chineses e coreanos liderados por Debra Weese-Mayer, John Yoon Lee e John Rogers, desenvolveram biossensores sem fio que monitoram continuamente os parâmetros vitais dos bebês fixando-se na superfície da pele. A tecnologia, que cabe na palma de uma mão adulta, consiste em duas partes, uma para o tórax e uma para os membros, podendo ser um pé, palma ou dedo do pé. Isso faz com que o biossensor cubra um grande leque de idades e anatomias infantis. O biossensor se portou de forma positiva em seu uso clínico, podendo monitorar de forma simultânea os níveis respiratórios e de oxigênio no sangue. Além de medir as vibrações do tórax formando um sismocardiograma, e registrar o choro da criança – podendo analisar os níveis de dor e estresse. A ideia, no futuro, é que a tecnologia seja usada para além de bebês e crianças.