Cientistas descobrem procedimento cerebral menos invasivo
Segundo um estudo recente feito por uma equipe da Universidade de Stanford em parceria com a Universidade de Minnesota, a tecnologia optogenética poderá ser usada sem precisar fazer procedimentos considerados invasivos nos pacientes. A tecnologia em questão é descrito como promissora, fruto de uma combinação da neurobiologia com engenharia básica.
No futuro, usando-a, será possível inserir de forma artificial memórias, decifrar sinais cerebrais que levam a dor, reverter a repressão, desvendar o código neural que leva ao vício, substituir memórias ruins por felizes, e outras finalidades. Mas, para que tudo isso seja possível, é preciso fazer dois procedimentos: a terapia genética e cirurgia cerebral de implante de fibras óticas dentro do cérebro. A solução dos pesquisadores é exatamente essa, o desenvolvimento de uma forma menos invasiva do uso da optogenética que não exige cirurgias.
Nos testes, o sistema emite uma luz através dos crânios dos ratos que penetram no fundo do cérebro e emitem pulsos de luz capazes de modificar as chances deles sofrerem convulsões, ou ainda reprogramando o cérebro para preferência de uma companhia social.
A nova conquista permite que os cientistas deem os primeiros passos para implementação da tecnologia como terapia clínica, que funcione em humanos, podendo tratar problemas neurológicos como epilepsia e a depressão. Não há previsão de quando o uso da tecnologia se torne realidade.