Largo di Torre Argentina conta com patrocínio da Bvlgari para se tornar museu

Recentemente a Prefeitura de Roma anunciou que as ruínas do Largo di Torre Argentina, onde o imperador Júlio César foi assassinado, em 15 de março do ano 44 a.C. (antes de Cristo), serão abertas para visitação pública, como um museu.

O local, apelidado de Área Sacra, vai virar um importante museu a céu aberto, patrocinado também pela Bvlgari, empresa de jóias e artigos de luxo, que buscou atrelar sua marca ao patrimônio histórico. O projeto custou cerca de R$ 6,7 milhões, e contou com a parceria de outras grandes empresas que se interessaram em ajudar a conservar o patrimônio arquitetônico e cultural de Roma.

As ruínas da praça foram cenário de um dos fatos mais célebres da história e só foram descobertas durante as escavações de 1926. Hoje, o Largo di Torre Argentina é um complexo de templos e prédios públicos da época da República de Roma e dos primeiros anos do Império Romano conservado, que com a reforma, ganhará passarelas entre as ruínas, iluminação especial, saídas de emergência e banheiros públicos, com previsão de entrega para 2022.