São Paulo movimenta transformação com Arte
A 35ª Bienal de Arte de São Paulo, com o tema “coreografias do impossível”, está redefinindo o circuito artístico ao desafiar as convenções tradicionais. Pela primeira vez, o vão central do pavilhão do Ibirapuera estará coberto, direcionando os visitantes a explorar o espaço de maneira não convencional.
Os curadores selecionaram 121 artistas, a maioria não branca e muitos fora dos circuitos artísticos dos EUA e Europa, com obras que abordam temas de violência, desigualdade racial, gênero e marginalização.
A SP-Arte, realizada na semana anterior à Bienal, também destaca a diversidade da arte brasileira, com 300 artistas de todo o país na mostra Rotas Brasileiras. Esta exposição coloca em evidência artistas e estados fora do eixo centro-sul, oferecendo uma leitura abrangente do panorama artístico nacional.
Ambos os eventos estão atraindo a atenção de colecionadores, diretores de museus renomados como o MOMA e o TATE, e curadores internacionais. A cidade de São Paulo se torna um epicentro cultural, atraindo entusiastas da arte de todo o mundo. Essas iniciativas destacam a importância da arte brasileira e a sua capacidade de abordar questões cruciais, como racismo, gênero e a história de povos originários.