Coluna Fique em Dia com a Medicina com Dr. Filipe Prohaska – As vacinas e a esperança
Todos estávamos esperando o sonhado momento da vacinação. Apesar de um desejo, ainda fruto de atropelos e conflitos. Mas não há o que negar, elas batem em nossa porta e em breve em nossos braços.
As vacinas inativas como a Coronavac são conhecidas por dar menos reação adversa mas em contrapartida são menos eficientes. Menos eficientes, mas suficientes. Em mais da metade dos casos bloqueia a transmissão, em quase 20% transforma o vírus numa gripezinha. É um dado a se comemorar. A própria H1N1, usada há dez anos em todo mundo foi aprovada com 20% de eficácia na época e hoje gira em torno de 30%. Naquela época ninguém se preocupava se a vacina era Butantan ou Johnson & Johnson.
As de RNA como a Pfizer e Moderna são excelentes e ainda mais eficientes, apesar do grave problema logístico de necessidade de temperaturas baixas. A Oxford/AstraZeneca se figura no melhor custo benefício entre preço, eficiência e logística. Me perguntam qual eu tomaria, sempre digo que a primeira que chegar por acreditar no resultado de todas.
Natural que na época da Fake News haveria um ambiente hostil para evitar os imunizante. Não caia nessa, abra os braços e receba essa e tantas outras vacinas necessárias.
Habemus vacina e em breve teremos o mais importante, SAÚDE!
Filipe Prohaska é Diretor Médico da Infecto Associados do Recife, professor da Faculdade de Medicina de Olinda, Infectologista do HUOC/UPE
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Consultorio – Oncoclinicas 32050505