Bienal de Arquitetura de Veneza realizará 17ª edição este ano com programação expandida, exposições e espetáculos
A 17ª edição da Exposição Internacional de Arquitetura de Veneza, ou simplesmente Bienal de Veneza, realizada geralmente de dois em dois anos mas que teve sua realização do ano passado cancelada devido a pandemia da Covid-19, foi confirmada para este ano por meio de uma coletiva de imprensa.
Organizando exposições multidisciplinares subdivididas nos setores de Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro, e Arquivo Histórico de Arte Contemporânea, a Bienal, este ano, segundo o presidente da exposição Roberto Cicutto, terá três representações em estreia, sendo elas de Granada, Iraque, Azerbaijão e Uzbequistão, que somarão a grande variedade de 63 participações de pavilhões nacionais, e a exposição coletiva com 112 participantes de 16 países.
Na coletiva de imprensa também foi apresentado pelo curador-geral da edição de 2021, Hashim Sarkis, uma espécie de guia para os que desejam participar, com o tema “How We Will Live Together”, ressaltando também que um dos principais objetivos do evento é estimular o desejo de seus visitantes pela arquitetura, dedicando um programa expandido para aprofundar o papel da mesma dentro da sociedade.
Hashim também anunciou que o programa irá ampliar-se em sete direções, e será divulgado a filmagem e a edição do processo de instalação das exposições dos pavilhões nacionais, para que o público possa ter acesso à mostra antes mesmo dela começar. Atividades como a preparação de um simpósio e vários encontros sobre a arquitetura, o lançamento de novas publicações com assinaturas de especialistas e textos produzidos pelas universidades, a divulgação de um filme com entrevistas a diversas personalidades da área cultural com o tema da arquitetura, e uma apresentação de um programa detalhado com um conjunto de ideias, espaços e possibilidades em ligação com a arquitetura pelo coreógrafo Wayne McGregor, estão previstas para ocorrer durante esta edição.
A participação do Brasil na 17ª edição da Bienal será marcada pelo projeto “Utopias e Vida Comum”, encarregado por José Olympio da Veiga Pereira, da Fundação Bienal de São Paulo, e com curadoria de Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecilia, Carlos Alberto Maciel, Henrique Penha e Paula Zasnicoff. A Bienal de Arquitetura de Veneza confirmou a abertura das exposições para o dia 22 de maio, seguindo sempre as regras de segurança para conter o avanço da Covid-19, e deverá proceder até 21 de novembro.