Projeto brasileiro é destaque na Bienal de Arquitetura de Veneza propondo uma imersão na Amazônia - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Projeto brasileiro é destaque na Bienal de Arquitetura de Veneza propondo uma imersão na Amazônia

A 17ª edição da exposição internacional de arte realizada de dois em dois anos, desde 1895, Bienal de Veneza, receberá vários projetos de arquitetura discorridos por profissionais do mundo inteiro, entre eles representantes brasileiros, com destaque para o Atelier Marko Brajovic, possuindo a ideia do híbrido como fundamental em seus trabalhos. 

Projeto do Mirante Madadá

Foto: Atelier Marko Brajovic

Com o intuito de elevar a experiência na Amazônia, o Atelier, que foi fundado em 2006 pelo arquiteto Marko Brajovic, apresenta o apelidado Mirante do Madadá, hotel que fica localizado as margens do Rio Negro e em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, propondo uma imersão na floresta e em sua biodiversidade, visando principalmente o turismo sustentável da região. 

Foto: Atelier Marko Brajovic

Com sede em São Paulo, o Atelier, para o desenvolvimento de seus projetos, pesquisa e instrumentaliza seu processo em três sistemáticas áreas principais, o estudo comportamental, como as pessoas agem, a fenomenologia, como a física age, e a biomimética, como a natureza age. 

Foto: Atelier Marko Brajovic

Com 12 acomodações ao todo que possuem assinatura de interiores da arquiteta Marília Pellegrini, o projeto também abriga uma recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos, piscina de borda infinita e o que foi apelidado de Casa Cura, um espaço dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região. 

Foto: Atelier Marko Brajovic

Para a mostra, o curador do evento, Hashim Sarkis, pediu que os arquitetos imaginassem espaços em que todos pudessem viver juntos com generosidade, e segundo o próprio Marko Brajovic, a Amazônia é o lugar onde se discute o futuro do planeta e o objetivo é trazer luz a estas iniciativas e colaborações que apresentam possíveis caminhos de convivência, gerando assim o complexo que possui formato inspirado na planta aquática típica da Amazônia, vitória-régia.