Coluna Constelando com Gisa Azeredo - Depressão na visão sistêmica - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Coluna Constelando com Gisa Azeredo – Depressão na visão sistêmica

A depressão é uma doença atual, em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças.

Hoje trago aqui um pouco da visão sistêmica e a depressão.
Estamos no setembro amarelo e nessa pandemia viu-se o número alto de casos de depressão, suicídio e ansiedade. Esse número assusta um pouco, mas estamos aqui para lhe ajudar.

Existe doenças que só podem ser entendidas e curadas quando dermos uma atenção para além dos sintomas. No olhar sistêmico, a depressão está vinculada à nossa história familiar e nossos afetos, ou seja o nosso sistema familiar. Essa questão pode estar ligado à dificuldade de aceitar nossos familiares como eles são, os, abortos, mortes prematuras e outras situações.

Sentir um vazio ou a sensação que falta algo, são um dos principais sintomas da depressão que, de acordo com as teorias sistêmicas, pode ser resultado do não querer ou não poder incluir algum membro de sua família.

Quando falta um elo/algo na família esse fluxo da vida é interrompido. Acabasse por muitas vezes carregando de forma inconsciente, histórias difíceis, traumas entre outros que não foram resolvidos e isso trás um peso para a família e isso pode ser percebido pelas pessoas deprimidas, tristes, cabisbaixas. Essas pessoas por muitas vezes não conseguem ir em direção ao pai, da mãe ou de ambos e tomá-los na sua vida.
Muitas justificam que não receberam o suficiente de amor, atenção, carinho e se recusam às vezes em receber.
O resultado é sempre o mesmo: permanecem paralisados e sentem-se vazios, diz Bert Hellinger no livro “O amor do espírito”.

O tratamento para depressão por meio da constelação familiar busca entrar em contato com as próprias emoções e aceitá-las para liberar o emaranhamento com as histórias do passado, identificar os excluídos e devolvê-los aos seus lugares no sistema. Retomar esse amor interrompido, libertando-se do desejo de como esses pais deveriam ser e como deveriam agir e rendendo-se ao destino exatamente como ele foi, restaura os vínculos e traz força para o depressivo.

Nossos pais nos deram a vida, esse foi o maior presente que você poderia receber na vida. Conseguir dizer “sim” para tudo aquilo que foi difícil no passado fortalece nossa conexão com o presente e com a vida, honrando os antepassados que representamos.

Se você têm esses sintomas ou conhece alguém que tenha, ajude-as ou se ajude a olhar para tudo isso com muito amor e carinho. Sua alma irá se fazer feliz!!

Gisa Azeredo
@gisaazeredooficial
(11)96447-7224