Museu Judaico de São Paulo abre suas portas com acervo de dois mil objetos e exposições temporárias

Fruto de uma iniciativa da sociedade civil existente há quase duas décadas, após quase dez anos de obras e vinte de planejamento, foi inaugurado no mês passado o Museu Judaico (MUJ) de São Paulo, ocupando a Sinagoga Beth-El, prédio em estilo bizantino, de 1929. 

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Com o objetivo de cultivar as tradições, memórias, histórias e valores da cultura judaica traçando um diálogo com o contexto brasileiro, o Museu possui quatro andares expositivos que abrigam mostras permanentes e temporárias, sendo como “a casa de todos os povos”. 

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Lá é possível encontrar cerca de dois mil itens entre vestimentas, documentos, objetos, obras de arte, discos e livros, a maior parte doados pela própria comunidade judaica, promovendo o combate a intolerância e ao preconceito por meio de iniciativas educacionais. 

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Se destacam as exposições temporárias “Da Letra a Palavra”, em cartaz até junho que conta com 32 artistas brasileiros, e a “Inquisição e Cristãos-Novos no Brasil: 300 anos de Resistência”, revelando a luta dos cristãos-novos para reconstruir suas vidas no Brasil. 

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