Exposição “Espelho, Espelho Meu... Por que não posso ser eu?” marca comemorações pela Mulher - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Exposição “Espelho, Espelho Meu… Por que não posso ser eu?” marca comemorações pela Mulher

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o Theatro José de Alencar no Ceará recebe a quarta edição do projeto “Espelho, Espelho Meu”, que, durante os meses de março e abril, com a mostra “Por que não posso ser eu?”, na Galeria Ramos Cotoco (Anexo CENA). O projeto é uma criação de Cida Fonseca e Fátima Gomes, duas artistas visuais que veem na expressividade artística um caminho que leva a mulher a explorar sua visão de mundo, possibilitando o empoderamento feminino e a resistência.

A abertura ocorre no dia 8 de março, data em que é celebrada a data, a partir das 19h. Com entrada franca, a exibição do projeto segue aberta para visitações até o dia 8 de abril. Seguindo todos os protocolos de combate à covid-19, a entrada é franca e acontece das 9h às 17h (terça a sexta) e das 14h às 19h (sábado e domingo).

Foto: Divulgação

Diante dos muitos questionamentos e reflexões que permeiam o pensamento da dupla sobre a condição da mulher em diferentes aspectos do cotidiano, elas vêm realizando exposições desde março de 2017, com olhar voltado para o contexto no qual a mulher está inserida na sociedade contemporânea.

A exposição “Espelho, Espelho Meu…” ajuda que nos debrucemos sobre a história da humanidade para refletirmos e compreendermos a luta da mulher dentro da sociedade, em busca de romper barreiras, ultrapassar preconceitos, resistir a tantas imposições, exclusões e invisibilidade, e empoderar-se ascendendo sua imagem dentro da sociedade.

Foto: Divulgação

A imagem feminina foi construída de diferentes maneiras ao longo da história. De deusas e sacerdotisas, dotadas de poder e influência sobre a população, as mulheres passaram a ser tratadas como inferiorizadas, submissas, secundárias.

Os novos paradigmas da sociedade trouxeram para as mulheres conflitos e dicotomias, que de certa forma apagaram a imagem da mulher levando-a muitas vezes a esconder seus talentos e seus saberes. Incontáveis são as mulheres que foram obrigadas, diante de tantas imposições, preconceitos e indiferenças da sociedade, a calar seu potencial, seja nas artes ou em outras profissões.

Foto: Divulgação

E assim é este trabalho de Cida Fonseca, que é desenhista, pintora e poetisa; e de Fátima Gomes é pintora, desenhista e arte-educadora. Graduada em Licenciatura em artes visuais pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE, os trabalhos de Fonseca versam sobre a representação da figura feminina em técnicas como a pintura em aquarela e pintura acrílica. Já o de Gomes, que é licenciada em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, versa sobre a desconstrução da figura feminina com fluidez das linhas e desenho fantástico através da pintura e pintura acrílica e a óleo.