Cartier apresenta coleção Clash de Cartier cujo design é orientado por contrastes
O traço rígido ganha um aspecto maleável na nova coleção intitulada Clash de Cartier em peças que ampliam contrastes, tema que orienta o design da linha entre Clous de Paris, picots e uma geometria precisa com impacto. Conforme traduzido do inglês, a linha tem como essência do choque nesse projeto atual, que conta com duas outras edições, reveladas nos anos de 2019 e 2020.
Os studs, beads e clous carrés, que são códigos históricos da Maison, aparecem com formas arredondadas e mais volumosas do que o comum. O design clássico de repente se transforma em excêntrico. Couro e seda, força e delicadeza, romance e rock’n’roll – tudo ultrachique. É preciso mais do que quatro frases para explicar os novos lançamentos da coleção Clash de Cartier, mas essas primeiras fazem uma boa introdução ao tema.
Os contrastes são a máxima na atualidade do trabalho da joalheria que escolheu reinterpretar a coleção, que brinca com geometria e movimento, fazendo combinações inusitadas entre pérolas negras do Taiti, ônix, diamantes, ouro branco e muito ouro rosa.
Entre pulseiras, anéis, brincos e colares, as peças mexem com a pulsação de quem ama joias. As novidades chegam ao Brasil com foco nos metais, principalmente o ouro rosa. Assim como as pulseiras das coleções Juste un Clou e Love, as versões da Clash têm a receita perfeita para criar uma assinatura que se reconhece de longe – além de um estilo de impacto, como sugere o design da maison francesa.
As formas dos studs, por exemplo, envolvem pinos arredondados da coleção, que estão na maison há muito tempo e remontam a peças lançadas nos anos 1930, e revisitadas no início dos anos 2000. A habilidade de fazer uma auto referência sem repetir o passado é para poucos – e sinal de quem sabe se renovar.