Mirante do Gavião Amazon Lodge promove Birdwatching entre seus programas
Localizado às margens do Rio Negro e em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no estado do Amazonas, o hotel Mirante do Gavião Amazon Lodge amplia a vivência com a natureza através de uma tendência que cresce no mundo todo: o Birdwatching, incluído a partir deste ano em um programa específico com este propósito entre suas atividades de imersão na floresta amazônica. A observação de pássaros chega assim como uma experiência que faltava àqueles que têm o fascínio pelas espécies tão únicas que o bioma amazônico resguarda.
Desta forma, o Mirante do Gavião Amazon Lodge amplia as vivências na floresta que, entre as mais marcantes já conta com trilhas, focagem de animais, e passeios de canoa pelos igapós na época das cheias. Com o acompanhamento de profissional ornitólogo – especialista no estudo, na evolução e preservação de aves – o hotel propõe roteiros de três a sete dias com o propósito exclusivo de avistar espécies pelos principais habitats da região: as florestas de terra firme, florestas insulares e de vale, além das campinas.
Aberto em agosto de 2014, desde o início de suas operações, o Mirante do Gavião Amazon Lodge tem incluído a participação das comunidades locais nas atividades de ecoturismo, de maneira a agregar valor e autenticidade às vivências na floresta, juntamente com os seus charmosos espaços de hospitalidade, que abriga treze espaçosos bangalôs erguidos em madeira de lei que remetem a forma de barcos invertidos, e design interior que incorpora materiais da floresta.
Desta forma, o hotel tem como objetivo trazer protagonismo a seus representantes, guias locais compartilham seus saberes sobre a abundância da fauna e flora nas incursões pela selva, assim como nas trilhas aquáticas, nas quais os canoeiros conduzem os visitantes pelos igarapés e matas de igapó, na observação da biodiversidade amazônica. Por isso, o Birdwatching chega como mais uma atividade de inclusão à natureza do equipamento hoteleiro, sendo feito nas primeiras horas da manhã, antes mesmo do sol nascer. Mas, no caso de aves noturnas, é necessário sair ainda mais cedo para encontrar espécies raras, como urutau-de-asa-branca (Nyctibius leucopterus), urutau-ferrugem (Phyllaemulor bracteatus) e a coruja-de-crista (Lophostrix cristata), pelas trilhas em terra firme do Parque Nacional do Jaú, no ponto de observação da Campina do Nazaré.
De acordo com o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, CBRO, há no Brasil mais de 1900 espécies catalogadas e estima-se que mais de mil delas sejam encontradas na Amazônia. Na região de Anavilhanas o número pode chegar até mais de 350, como o célebre rabo-de-arame (Pipra filicauda) que pode ser encontrado o ano inteiro — de dentro do barco durante as cheias e nas trilhas pela selva na época da vazante e seca. Além dos roteiros pela selva, os hóspedes podem fazer a observação no interior da propriedade com lunetas disponibilizadas nas duas torres suspensas do Mirante do Gavião. Antes do nascer do sol, de cima do píer, é possível ver espécies aquáticas como trinta-réis (Phaetusa simplex) e águia-pescadora (Pandion halieatus).
O mirante das suítes é ideal para visualizar exemplares de saíra-de-bando (Tangara mexicana), ferreirinho-estriado (Todirostrum maculatum), gaturamo-do-norte (Euphonia rufiventris) e muitas outras. Um guia impresso, que pode ser retirado na recepção, ajuda a identificar as principais aves encontradas no entorno do hotel. “Para a observação de aves continuar, devemos preservar os biomas brasileiros e para isso precisamos do envolvimento das comunidades locais nessa causa. O Brasil só tem a ganhar com essa modalidade de turismo sustentável”, explica o ornitólogo Arthur Monteiro Gomes.