Louis Vuitton lança colecionáveis digitais com a Fusão do Luxo e Tecnologia
A renomada casa de luxo Louis Vuitton deu um grande passo no mundo digital, lançando seu primeiro colecionável digital através do seu novo projeto NFT (Tokens Não Fungíveis), revelado no mês passado. O ponto de partida para essa emocionante jornada é o “Malle Trésor VIA”, um deslumbrante baú disponível em versão digital e física. Com apenas algumas centenas de exemplares disponíveis, a marca atribuirá esse cobiçado item por meio de sorteio entre seus clientes em lista de espera. No entanto, o preço de entrada para participar do sorteio é de 39.000 euros, garantindo seu status exclusivo e luxuoso.
Mas o baú não é apenas uma peça de colecionador por si só. Na verdade, ele possui uma característica única e inovadora – é um pré-requisito para o acesso exclusivo a futuros produtos e experiências lançados pela Louis Vuitton no estilo “drop”. Aqueles que possuírem o “Malle Trésor VIA” serão privilegiados com acesso a lançamentos exclusivos da marca, tornando-o não apenas uma obra de arte digital, mas também um bilhete dourado para o mundo das luxuosas criações da grife.
Para inaugurar esta série de colecionáveis, a Louis Vuitton escolheu uma versão original da cobiçada bolsa Speedy, que foi especialmente desenhada pelo diretor artístico das coleções masculinas da Maison, Pharrell Williams. Esta “Speedy 40 VIA” assume a forma de um colecionável digital, acompanhado do direito de acesso à sua contraparte física. Os felizes proprietários deste colecionável terão a oportunidade de reivindicar a versão física da bolsa em dois períodos específicos, sendo o primeiro período anunciado para o próximo mês de janeiro.
Uma das características interessantes desse projeto é que, enquanto o “Malle Trésor VIA” não pode ser revendido, os colecionáveis digitais, como a “Speedy 40 VIA”, podem ser comercializados em mercados especializados. Os portadores do colecionável digital poderão optar por não resgatar a versão física da bolsa e, em vez disso, oferecer o NFT no mercado secundário, junto com o direito de acesso à bolsa física. Isso abre caminho para inúmeras estratégias especulativas no mercado, tornando a coleção ainda mais atrativa para investidores e entusiastas do universo NFT.
Vale mencionar que a Louis Vuitton não será responsabilizada pelos preços cobrados no mercado secundário, porém, a marca se beneficiará com royalties de até 10% do preço de revenda. Essa abordagem pode ser um incentivo para a criação de um mercado vibrante em torno desses colecionáveis digitais, proporcionando benefícios tanto para os detentores dos itens quanto para a própria marca.
Atualmente, o projeto está disponível apenas em alguns países selecionados, incluindo França, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Japão e Austrália. Através do pagamento criptográfico via Bitpay, os entusiastas desses itens colecionáveis têm a oportunidade de participar desse fascinante projeto da Louis Vuitton e possuir uma peça única e valiosa do mundo da moda de luxo. Com a marca entrando no mundo dos NFTs, certamente veremos um novo horizonte se abrindo para a indústria de luxo, redefinindo a forma como apreciamos, colecionamos e interagimos com a moda e o design.