Exposição no Instituto Tomie Ohtake evidencia a trajetória da artista plástica Mira Schendel

Reunindo mais de 250 obras, incluindo pinturas, monotipias, cadernos, objetos gráficos e uma instalação, a trajetória da artista plástica Mira Schendel ganha destaque na mais recente edição do projeto “Palavra, palavra, palavra”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. 

“A Pergunta” (1965), de Mira Schendel (Coleção Museu de Arte do Rio – MAR)

Reconhecida como um dos nomes mais influentes da cena contemporânea, a criativa passa a integrar o rico repertório do espaço, que tem como meta desde a sua gênese, apresentar exposições bem curadas de ícones femininos. Com curadoria de Galciani Neves, a exposição foi intitulada como “Esperar que a letra se forme”, e tem como foco explorar a presença do signo gráfico, da letra e do texto na trajetória criativa. 

Embora a exposição não siga uma estrutura cronológica, a disposição permeia momentos importantes da carreira de Mira Schendel, onde o uso poético e visual da palavra se torna cada vez mais consciente e sofisticado. A montagem da exposição, que segue uma disposição sem barreiras visuais, permite uma aproximação íntima entre público e obra. Fica em cartaz até o dia 02 de fevereiro.