Exposição apresenta linha temporal da vida e trajetória da Tereza Costa Rêgo no MEPE
“Viva Tereza, Tereza Viva” em homenagem a artista Tereza Costa Rêgo (1929-2020) traz uma parcela significativa de sua obra e trabalho, considerado pela crítica como a principal expoente feminina do modernismo pernambucano, reunidos no Museu do Estado de Pernambuco até o dia 27 de março. Com curadoria de Marcus Lontra e Bruno Albertim, reúne alguns dos principais quadros que compõem o acervo da pintora, cujas telas são impactantes e provocam muitas reflexões sobre o lugar da mulher na sociedade, entre tantos outros temas que emergem em sua produção.
Primeira exposição póstuma da pintora Tereza Costa Rêgo, “Viva Tereza, Tereza Viva”, nome por meio do jogo de palavras, faz uma retrospectiva antológica de seu legado em dois pavimentos do Museu do Estado de Pernambuco. É testamento da memória que segue viva através de uma trilha sonora, criada especialmente para a mostra por Juliano Holanda, na forma de um batimento ritmado de coração.
Misturado a sons de instrumentos e outros áudios, a exposição contempla 47 obras em exposição, na qual são reconhecidas o percurso artístico da de Tereza Costa Rêgo, desde suas primeiras obras quando ainda menina a ex-votos, que lhe rendeu prêmio aos 15 anos de idade, em 1949. A mostra realiza assim uma linha temporal da sua produção, entre diversas fases de sua vida e enfatizando os traços em suas pinturas que chegaram a dimensões maiores, conferindo-lhe a alcunha de muralista. A Exposição sobre Tereza Costa Rêgo fica em cartaz até 27 de março no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) – Av. Rui Barbosa, 960, Graças.
