A conexão e a trajetória da arte de joalheria da Cartier com o Islã
A exposição “Cartier e as artes do Islã, nas fontes da modernidade” mostra referências que constituem uma parte significativa da criação da casa onde se encontram os elementos fundamentais que formaram as bases desta influência: a geometria, a integração de primers, as harmonias cromáticas e o uso de pedras preciosas esculpidas em joias “tutti frutti”, que ainda hoje constituem a assinatura da casa.
A mostra foi coproduzida e com curadora-chefe do departamento de joias antigas e modernas do pelo Musée des Arts Décoratifs em Paris e o Dallas Museum of Art, com a excepcional colaboração de Judith Henon-Raynaud, curadora de patrimônio e assistente do diretor do departamento de artes islâmicas do Muse do Louvre e o apoio da Maison.
Foram exibidas mais de 500 peças que ilustram as influências das artes do Islã na produção de joias e objetos preciosos de uma das maiores casas de joalharia e objetos preciosos, desde o início do século XX.
A exposição “Cartier e as artes do Islã, nas fontes da modernidade” envolveu obras-primas da arte islâmica, desenhos, livros, fotografias e documentos de arquivo, e articulados em dois eixos principais com a origem e interesse pelas artes e arquitetura do Islã no contexto parisiense, primeiramente.
Já o segundo eixo contemplou com repertório de formas inspiradas nas artes do Islã, visa decifrar os mecanismos, o nascimento e a identidade da Maison Cartier, que foi criada em 1847 por Louis-François Cartier, originalmente especializada na venda de joias e obras de arte antigas. Foi com a chegada da 3ª geração, em 1898, com o grande filho de Louis-François Cartier, Louis Cartier, que a Maison está começando a desenhar suas próprias joias.