Artrose é a doença que mais limita movimentos - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Artrose é a doença que mais limita movimentos

Apesar de ser mais comum em idosos, enfermidade pode começar ainda na juventude

Imagem: Divulgação

Mais de um bilhão de pessoas sofrem de artrose nas suas mais diversas formas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A doença, que acomete grande parte da população brasileira, ocorre devido ao desgaste na cartilagem entre os ossos, provocando o aumento da fricção entre as regiões, causando dor e inflamações.

A principal queixa dos pacientes que apresentam o quadro é a dor na hora de realizar movimentos e a rigidez de alguns membros. Inchaço, rangido nas movimentações, dores na articulação – que piora no fim do dia -, imobilidade e formigamentos são alguns dos sintomas da doença, que dependem da localização dos desgastes. “Se for na coluna, pode haver dor na lombar ou pescoço, nas mãos há nódulos duros e nos joelhos pode gerar a aparência genu valgo, em que há aproximação do meio das pernas e afastamento dos pés”, explica o ortopedista Dr. Rui Eduardo.

Para esclarecer como a doença ocorre, o médico explica que é preciso entender que as forças resultantes do encontro entre os ossos são magníficas e qualquer distúrbio tem efeito importante na articulação. “Ela pode iniciar-se ainda na juventude, quando é resultado de doenças reumáticas ou resultante de deformidades articulares congênitas ou causadas por traumas”, comenta.

A limitação dos movimentos é um dos principais problemas causados pela doença. Quando ela ocorre nas mãos, por exemplo, o paciente pode apresentar dificuldade para mexer os dedos e realizar movimentos simples, como escrever ou segurar objetos. Quando há artrose nos joelhos, a capacidade de andar é diretamente afetada.

Ainda de acordo com o Dr. Rui Eduardo, a artrose não tem cura, mas pode ser controlada com medicamentos e procedimentos cirúrgicos que amenizam e retardam os sintomas. “Quando a doença for detectada, é recomendado que o paciente deve procurar um ortopedista para avaliar a gravidade do caso e receber o diagnóstico correto a fim de evitar complicações”, avisa.

Da redação com informações da assessoria