Coluna Fique em Forma com Cláudio Vidal – Exercício Físico e qualidade de vida em idosos
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que em 2050 existirão cerca de 2 bilhões de pessoas no Mundo com idade superior a 60 anos com o envelhecimento, a saúde deixa de ser sumariamente medida pela ausência/presença de doença mas sim pela capacidade funcional do idoso. A capacidade funcional está intimamente ligada à manutenção da autonomia e independência, que por sua vez, quando incrementada, permite uma relação clara de dependência com a qualidade de vida dos idosos (Kalache et al., 1987; Ramos, 2003).
Desde cedo, quando adultos, até mesmo adolescentes, devemos nos preocupar com a nossa estrutura esquelético muscular, pois mais tarde, esse tipo de estrutura vai se desgastando e consequentemente, diminuindo.
Entretanto, nunca é tarde para começar, se você nunca fez alguma atividade física direcionada, comece! Sempre haverá motivos positivos para isso.
Especificamente sobre pessoas acima de 60 anos, se exercitar é uma medida muito importante, sobretudo em função das perdas que os anos podem fazer o idoso ter.
Atividades com um impacto moderado ou maior, como treinamento de força (musculação) resultam numa melhor manutenção da massa magra (óssea e muscular), aumentando muitíssimo a qualidade de vida do idoso. Atividades aeróbicas como a caminhada controlam a densidade mineral óssea e melhoram a capacidade cardiorrespiratória. Todas essas atividades promovem a perda de gordura corporal.
Queremos sempre manter nossa estrutura física em dia, mas sabemos que o tempo passa, talvez vamos ficar velhos, mas envelhecer saudável e poder curtir netos e bisnetos é muito bom. Por isso devemos cuidar da nossa saúde e estimular atividades físicas dos nossos pais e avós. Felicidades a todos!