Primeira Bienal de Helsinque apresenta proposta inédita de arte contemporânea
Apresentando uma sinergia única entre arte e natureza, a edição de 2021 da Bienal de Helsinque deixará em evidência a arte contemporânea na antiga ilha militar de Vallisaari, juntamente com outras obras ao longo da cidade, no evento que durará de 12 de junho a 26 de setembro.
Foto: Instituto de Artes e Ciências, UCSC
A edição foi apelidada de The Same Sea, e apresentará 41 artistas e grupos de arte da Finlândia e de todo o mundo, possuindo curadoria de Pirkko Siitari e Taru Tappola, responsáveis pelo Museu de Arte de Helsinque, refletindo sobre a noção de interdependência cada vez mais urgente.
Vallisaari / Foto: Divulgação
Os trabalhos expostos exploram temas diversos e atuais, que vão desde a relação da humanidade com a natureza, tempo, mudança, fronteiras, identidades e conceitos de empatia, possuindo a ilha de Vallisaari como grande protagonista.
Foto: Divulgação
Muitos dos lugares da ilha foram incorporados às próprias obras de arte, como uma abóbada de adega que foi transformada em um sistema digestivo por Dafna Maimon, um habitat diferenciado em um antigo porão de pólvora criado por Tuomas A. Laitinen, e uma expedição que traça a rota de um cabo subterrâneo e submarino imaginário que atravessa a ilha por Samir Bhowmik.
Foto: Divulgação
O Museu de Arte de Helsinque, responsável pela organização, também abriga uma instalação e uma série de eventos de Rirkrit Tiravanija e Antto Melasniemi. A Bienal também disponibiliza uma agenda intensa e rica de forma digital para atingir públicos de todo o mundo, disponível em seu site oficial.