Galeria Arte Plural abre duas novas exposições com curadoria de Bruna Pedrosa - Blog Ana Cláudia Thorpe
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Galeria Arte Plural abre duas novas exposições com curadoria de Bruna Pedrosa

Duas exposições com olhares diversos para a criação artística ocupam, simultaneamente, a Arte Plural Galeria (APG). As mostras “Falar imagens. Ver palavras” e “A tessitura do gesto”, ambas com curadoria da pesquisadora Bruna Pedrosa, ficam em cartaz de hoje até 29 de janeiro.

Foto: Divulgação

Montada no andar térreo da galeria, a coletiva “Falar imagens. Ver palavras” reúne trabalhos de nove artistas. Fotografias de Alexandre Severo (In Memoriam), Fred Jordão, Gustavo Bettini, Hélia Sheppa, Priscilla Buhr e Josivan Rodrigues dividem espaço com telas de Filippe Lyra e Renato Valle, além de gravuras e relicários de Sebastião Pedrosa.

Foto: Divulgação

A relação entre palavra e imagem é fio condutor do trabalho curatorial desta exposição. Bruna Pedrosa recorre ao mito grego de Eco e Narciso para conceituar a exposição.  Com exceção de Josivan Rodrigues, que foi especialmente convidado para a ocasião, todos os artistas presentes na coletiva integram o casting na galeria. A maior parte das obras escolhidas está sendo exposta pela primeira vez. Algumas foram produzidas durante o período da pandemia e refletem questões do isolamento social, como a passagem do tempo. Em “Os dias nunca são iguais”, Fred Jordão traz imagens produzidas de um mesmo ponto, em dias e horários diferentes. Já com “Hoje não” Priscila Buhr retrata pequenos detalhes do cotidiano dentro de casa, ao lado do filho e da mãe.

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A Tessitura do Gesto, que ocupa o segundo piso da Arte Plural, é assinada por Juliana Maia. Pernambucana radicada em São Paulo desde 2009, ela se dedica às técnicas da tecelagem, do bordado e da costura em seus trabalhos. É no têxtil que ela encontra motivo e suporte para a sua fruição artística.

A maneira como Juliana ressignifica o material têxtil está explícita em “Das casas em que passei e que nunca existiram”, que a artista encara como um projeto contínuo. Dos lugares por onde passa, ela vai coletando linhas, retalhos e outros fragmentos, recriando espaços imaginados a partir dessas junções.