Coluna Sua Saúde em Plenitude com Daniele Cardoso – Unha
Com o avanço da tecnologia na ultrassonografia, hoje dispomos de aparelhos com transdutores de altíssima frequência (maiores que 18 MHz), capazes de detectar lesões submilimétricas, de até 1 mm.
O estudo de patologias nas unhas se faz através de exame físico, raspagens e biópsias, porém a ultrassonografia vem ganhando força.
A ultrassonografia de altíssima frequência é uma ferramenta adicional, capaz de localizar com precisão lesões nodulares, coleções e processos inflamatórios nas unhas, sem provocar dor no paciente e de forma fácil e segura.
Dentre as lesões passíveis de diagnóstico temos os tumores malignos, abscessos, hematomas, unha encravada (onicocriptose), pseudotumores e tumores benignos, como por exemplo o tumor glômico.
Este tumor benigno de crescimento lento tem origem nos corpos glômicos responsáveis pela termorregulação e se encontram em maior número nas pontas dos dedos dos pés e das mãos, especialmente no leito ungueal (abaixo das unhas). Por ser um tumor raro, a taxa de diagnóstico incorreto é alta. A localização nas mãos é mais comum em mulheres, entre 30-50 anos.
Pacientes com tumor glômico referem dor e sensibilidade na unha, podendo apresentar alteração da cor (manchas eritematosas e azuladas na unha), unhas quebradiças (onicorrexe), rachaduras horizontais da unha (onicoesquizia) e separação da unha do sulco abaixo dela (onicólise).
A taxa de recorrência de 4–50% é encontrada apenas em caso de excisão incompleta ou diagnóstico perdido de pequeno tumor glômico coexistente no momento da cirurgia. Alguns estudos já demonstraram que a ultrassografia pré-operatória reduz essa taxa de recidiva.
Dra. Daniele Cardoso (CRM 13063)
Médica Radiologista
SERVIÇO
Av. República do Líbano, 251, Torre 4, sala 1122, Pina, Recife – PE
Telefone 81-4042.2525
@ultraplenna
* Imagem de Destaque – Foto/ Fonte: Freepik