Instituto Tomie Ohtake promove exposição com obras de Iberê Camargo que não são expostas há cerca de 40 anos
Estabelecido como um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX, Iberê Camargo foi um artista de rigor e sensibilidade única, com um portfólio extenso que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras.
Iberê Camargo
Sob curadoria de Denise Mattar e Gustavo Possamai, e assessoria técnica das ceramistas Luiza Prado e Marianita Linck, foi anunciado que o Instituto Tomie Ohtake realizará uma exposição com obras raras do artista que não são exibidas há cerca de 40 anos.
Foto: Marcos Nagelstein/ Agência Preview
Nomeada de “O Fio de Ariadne”, a mostra possui obras das décadas de 60, 70 e 80, além de uma linha cronológica ilustrada que apresenta as mulheres que estiveram presentes na vida do artista natural do Rio Grande do Sul, e que, consequentemente, influenciaram na sua arte. Iberê conquistou inúmeros prêmios e participou de diversas exposições internacionais, como a Bienal de São Paulo, Bienal de Arte Hispano-Americana, em Madri, Bienal de Veneza, e a Bienal de Gravuras, em Tóquio.
Iberê Camargo / Foto: Fundação Iberê Camargo
Ao longo de sua vida, Iberê exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual, e entre várias outras atividades, destaca-se a participação do mesmo na organização do Salão Preto e Branco, em 1954, e no ano seguinte, do Salão Miniatura, ambos realizados em protesto às altas taxas de importação de material artístico. Com 36 cerâmicas e oito tapeçarias, além de gravuras e cartões, todos pertencentes a coleções públicas e particulares de cidades como Lisboa, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a mostra iniciou-se no último sábado, 24 de abril, e vai até 11 de julho, de terça a domingo, das 12h às 17h, no Instituto Tomie Ohtake que fica localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros.