Coluna Identidade de Estilo com Roberta Megda – Impecabilidade x Vida Real
É certo que somos nosso próprio cartão de visitas e o que vestimos impacta a forma como somos percebidos, mas devemos sempre estar impecáveis?
Qual o limite entre vida real e estar sempre vestido da forma que desejamos ser percebidos?
Eu estaria sendo hipócrita se dissesse que não devemos nos preocupar com a forma que nos apresentamos, afinal eu ensino isso aos meus clientes e vendo o serviço de ajudá-los a se comunicar através do vestir. Porém, estaria também sendo leviana ao ignorar a vida corrida, o cansaço, ou qualquer outro sentimento que leve-os a se vestir de forma mais simples para ações básicas do cotidiano.
Como tudo na vida pede, eu sugiro: equilíbrio.
Não é preciso sair de casa para ir ao supermercado e pegar sua melhor alfaiataria, fazer uma maquiagem elaborada, pela simples possibilidade de encontrar algum conhecido por lá. Até porque outro requisito essencial da comunicação não verbal do vestir é: adequação.
Às vezes o tempo que resta é após a academia, ou ao final de um dia cheio e corrido, ou num dia de folga quando você está somente precisando de roupas confortáveis e menos elaboradas.
Isto posto, tenha sempre em mente que é preciso sim alinhar a forma como você deseja ser percebido, porém sem ser escravo da aparência e mantendo uma relação saudável e equilibrada com o vestir.
Estaremos sempre sujeitos ao julgamento alheio, quanto a isso não podemos lutar contra. É preciso entender que seremos sim analisados, mas o limite até onde a crítica alheia – de um recorte pontual do seu dia e vida – te atinge, quem define é você.
Se você procura alinhar a forma como deseja ser percebido aos seus valores na maior parte do tempo, releve e viva os momentos em que não se pode estar impecável e entenda isso como parte de uma vida real. Somos todos imperfeitos, inclusive quem te julga.
Roberta Mégda
Consultora de Imagem | Estilo e Moda
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