Collab com a Coty cria uma fragrância Gucci à base de álcool de nova geração

Gucci e Coty lançam um perfume que incorpora 100% de álcool proveniente de emissões de carbono, intitulada “Com Where My Heart Beats”. A casa italiana completa sua coleção Haute Parfumerie integrando uma criação olfativa com toques de inovação sustentável na mais recente adição à linha The Alchemist’s Garden,  lançada em 2019 por iniciativa de Alessandro Michele, então diretor artístico da Gucci.

Desenvolvido sob os auspícios do grupo Coty, Where My Heart Beats pretende contribuir com sua pedra para a construção de uma perfumaria mais verde com a marca que administra a licença de beleza da Gucci. Este eau de parfum visa dar lugar de destaque às essências florais – rosa, peônia branca, folhas de violeta… – enquanto se concentra na contribuição de novas tecnologias e, mais especificamente, a solução Carbon Smart .

Inspirada na arte da alquimia, a fragrância usa o inovador álcool CarbonSmart™ do parceiro da Coty, LanzaTech. Esse novo processo tecnológico captura o carbono das emissões industriais e o transforma em álcool para uso em fragrâncias finas. Além disso, idealizado pela empresa americana  LanzaTech, parceira da gigante dos cosméticos há pouco mais de dois anos, esse processo consiste em capturar o carbono emitido por determinadas atividades industriais para transformá-lo em álcool.

Enquanto a Coty incorporou parcialmente essa inovação em suas fragrâncias desde o ano passado, misturando-a com álcool tradicional, Where My Heart Beats é o primeiro perfume do grupo a incluir esse álcool exclusivamente em sua composição. Uma novidade também para uma fragrância com distribuição internacional no varejo.

“A Coty é a primeira empresa a introduzir álcool derivado do carbono em fragrâncias sofisticadas para distribuição global”,  disse o Dr. Shimei Fan, Diretor de Desenvolvimento Científico e Sustentável da Coty  . há algo mágico em reciclar as emissões industriais em um álcool puro o suficiente para ser usado em fragrâncias de prestígio.”

Esta tecnologia, que recolhe o dióxido de carbono por eletrólise antes de o purificar e depois o transforma em etanol através de um processo de fermentação, pretende também ser menos gulosa em termos de consumo de água. Todos os fatores que visam atender a demanda do consumidor  por produtos mais ecologicamente corretos .

À sua maneira, essa inovação também ilustra os compromissos da Gucci com um luxo mais responsável quando a casa revelou recentemente seu Circular Hub , uma plataforma dedicada a métodos de produção que promovem os princípios da economia circular.