Novas opções de boemia para fazer se apaixonar por São Paulo
São Paulo sendo a cidade cosmopolita que é proporciona diversas possibilidades e uma delas são três bares novos que chegaram para impressionar até gringo. Eles foram criados para fazer qualquer um de fora se apaixonar pela cidade paulista, curtindo a boemia da cidade que está retomando o seu ritmo normal. Confira essas três casas que são a cara da metrópole.
Priceless, o rooftop mais imponente de São Paulo
Em pleno Vale do Anhangabaú, o Priceless reúne o restaurante o Notiê e o bar Abaru no topo do Shopping Light, um dos edifícios mais imponentes do Centrão. Reserve através do site e garanta uma mesa no lugar que faz valer a visita: o terraço enorme e estiloso com vista 180 graus para o skyline sem fim da selva de pedra. No menu, pratos do craque paraibano Onildo Rocha e drinks, entre clássicos e ousadinhos, assinados pelo mixologista Alê D’Agostino (do finado Apothek, que fechou durante a pandemia). Realmente não tem preço chegar no fim do dia — se milagrosamente não chover! —, sentar naquelas maravilhosas cadeiras de cordas macias e ver as luzinhas da cidade acenderem pouco a pouco. Entre pelo estacionamento e suba pelo elevador, que tem quase um século e foi minuciosamente restaurado.
Boteco 28, no Farol Santander
Se você nunca se rendeu aos prazeres de um bolovo, iguaria ancestral dos botecos paulistanos, eis aqui uma oportunidade de fazer isso em grande estilo. No 28o andar do centro cultural Farol Santander, o Boteco 28 por Bar da Cidade é comandado pela chef Mayra Aguiar, que tem passagens pelo Dalva e Dito e o Komah no currículo. O barato aqui é celebrar as tradições paulistanas, com Adoniran Barbosa enfeitando as paredes e São Paulo aos seus pés, ainda que o bar tenha janelas pequenas, visíveis apenas de algumas mesas (pra curtir a vista, vá ao mirante). Não é preciso fazer reserva para o Farol Santander se você quiser apenas ir ao bar. Mas vale a pena aproveitar o embalo para conferir o impressionante mural Tiradentes, obra-prima de Candido Portinari, que está temporariamente no saguão, e a exposição Identidades, recém-inaugurada — as duas iniciativas são parte da celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna.
Riviera, versão 2.2
Ele voltou! Ele voltou! Na esquina da Consolação com a Paulista, o Riviera existe desde 1949, foi adotado por Facundo Guerra e Alex Atala em 2013, fechou no começo da pandemia — para tristeza geral da nação — e acaba de voltar com tudo. A nova versão é comandada pelos mesmos donos de clássicos como o Bar Léo e o Filial e tem alguns retoques na decoração. A grande novidade é o horário: 24 horas! Ou seja, um novo fôlego para a boemia imparável da cidade, que andava meio desamparada na madrugada nos últimos tempos. O serviço, simpaticíssimo, ainda precisa de alguns ajustes (minha porção de pastéis demorou 45 minutos). Mas o bar já está pulsando novamente — em plena terça-feira, estava bombando. Longa vida ao novo Riviera!