Coluna Sua Saúde em Plenitude com Dra. Daniele Cardoso
A demanda por procedimentos estéticos minimamente invasivos vem aumentando nos últimos anos e proporcionalmente também aumentaram os relatos de complicações, sendo estes procedimentos realizados hoje em dia também por profissionais não médicos. (*não sei se devemos falar da questão de não médicos).
Em 2013, o departamento de saúde do Reino Unido já alertava para uma epidemia de complicações pós-prehenchedores. Os preenchedores e os bioestimuladores são utilizados para correção de flacidez da pele, restauração de volume e estímulo de colágeno. A cada dia que passa mais pessoas se utilizam de preenchedores estéticos, em idade variada, e parte desse material pode ir se acumulando na face.
Muitos pacientes não lembram ou não querem relatar o que foi feito em sua face, até porque são pacientes que circulam em clínicas de estética, de dermatologia, cirurgia plástica etc. Além disso, as formas de tratamento para rugas e flacidez da pele não param de surgir. O ácido hialurônico é o preenchedor mais utilizado em todo o mundo, porém outros preenchedores e bioestimuladores de colágeno estão no mercado e podem ser caracterizados pelo USG.
A ultrassonografia é uma técnica segura e rápida, não invasiva, que permite identificar a topografia destes materiais, assim como suas características, podendo evidenciar padrões típicos de cada preenchedor/bioestilmulador de colágeno.
Didaticamente os preenchedores podem ser divididos em permanentes ou temporários. Dentre os permanentes temos o silicone, óleo de silicone, gel de poliacrilamida (hidrogel) e o PMMA. Os temporários temos ácido hialurônico, ácido poliláctico, policaprolactona, hidroxiapatita de cálcio, harmoniCa.
A presença de preenchedores permanentes pode mudar a conduta médica para correção de rugas ou volumizações.
Dra. Daniele Cardoso (CRM 13063)
Médica Radiologista
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